Os cientistas acreditam que a sua superfície do HIP 116454 estará completamente coberta por água. Na foto, o planeta Gliese 581, uma das "super-Terras" descobertas recentemente |
O Kepler, o telescópio espacial da NASA, descobriu uma nova "super-Terra", localizada a 180 anos-luz de nós. Os cientistas, porém, já avisaram que o HIP 116454 não tem condições para suportar vida.
A NASA anunciou esta quinta-feira a descoberta de uma “super-Terra”. O exoplaneta foi detetado pelo Kepler, o telescópio espacial da agência norte-americana, e tem cerca de 32 mil quilómetros de diâmetro, ou seja, é duas vezes e meia maior e tem uma massa 12 vezes superior à do planeta Terra.
Os cientistas, porém, já avisaram que o planeta HIP 116454, como foi designado, não tem condições para suportar vida. Localizado na constelação de Peixes, a 180 anos-luz da Terra, esta “super-Terra” está a apenas a menos de um décimo da distância da estrela que lhe deu o nome, quando comparado com a distância entre nós e o Sol.
O HIP 116454 será um planeta oceânico (water world, em inglês) e, por isso, a sua superfície estará completamente coberta por água, ou um “mini-Neptuno”, com um pequeno núcleo e uma atmosfera gasosa, acreditam os astrónomos.
A missão do Kepler começou a 7 de março de 2009 e tem como objetivo analisar várias estrelas e detetar eventuais planetas que orbitem em torno delas. Todavia, no início de 2013, uma das rodas de reação que estabilizam o telescópio espacial partiu-se e obrigou os cientistas a reajustarem os planos. Resolvidos os problemas, o Kepler, batizado em honra do astrónomo alemão Johannes Kepler, continua a cumprir o seu destino: dar a conhecer planetas para lá dos limites do nosso Sistema Solar.
Fonte: Observador
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