Vida extraterrestre pode estar já “aqui ao lado”, numa lua de Saturno


O segundo maior planeta do Sistema Solar tem 62 satélites naturais, mas a atenção dos cientistas está agora em Enceladus. Isto porque a lua gelada tem atividade hidrotermal, um bom indicador para a existência de vida.

Um grupo de investigadores da Universidade do Colorado, nos EUA, passaram os últimos quatro anos a estudar dados recolhidos pela sonda de exploração Cassini. E o resultado desse trabalho vem agora a público: existem fortes indícios de que a lua Enceladus, do planeta Saturno, tem atividade hidrotermal. 

A água está escondida debaixo da crosta gelada do satélite natural e estará a uma temperatura de 90 graus celsius. Mas além deste factor, os investigadores acreditam que esta água pode ser rica em minerais, o que reforça ainda mais a ideia de que Enceladus pode de facto ser um bom candidato a ter vida extraterrestre. 

Os resultados do estudo foram publicados na revista Nature. De acordo com os investigadores, esta "fonte" termal estará localizada no pólo sul do planeta e pode uma extensão de dez quilómetros. 





A atividade da lua de Saturno faz com que algumas partículas sejam expelidas do planeta, algo que para os investigadores pode ser motivo suficiente para construir uma missão de exploração em torno destes factos. 

De acordo com a imprensa internacional, esta é a primeira vez que investigadores estão convencidos de terem descoberto indícios fortes de atividade hidrotermal fora do planeta Terra. 
Os resultados foram conseguidos através de nanopartículas recolhidas pela sonda Cassini no anel mais externo do planeta Saturno. E através da composição destes elementos, foi possível descobrir que a água líquida do planeta terá um grau de salinidade abaixo dos 4%, tem um pH que varia entre 8,5 e 10,5. 

"Uma consideração importante é a escala de tempo de atividade oceano hidrotermal de Enceladus. Isto é, nós simplesmente não sabemos há quanto tempo a atividade hidrotermal tem existido. E ao contrário da atividade termal da Terra, que é potenciada pelo nosso núcleos quente, o calor de Enceladus é criado através da fricção gravitacional que é exercida por Saturno e pelas outras luas do planeta", disse Sean Hsu, um dos académicos que participou no estudo. 

O investigador está ainda convencido que uma missão com tecnologias atuais e focadas na tentativa de perceber se há ou não vida extraterrestre em Enceladus seria fácil de conceber e permitira esclarecer esta dúvida a médio prazo.

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