Após vários anos de pesquisa, uma equipe de especialistas conseguiu realizar um autópsia virtual do corpo do faraó egípcio Tutancâmon, morto em 1352 a.C. e depositado em um majestoso sarcófago de ouro maciço. Dessa forma, foi possível descobrir que o antigo rei era dentuço, manco, possuía quadris largos, um pé torto e más formações de nascimento, possivelmente causadas pelo incesto a partir do qual foi gerado.
Esse estudo revelador nega a hipótese de que o jovem imperador, morto aos 19 anos, tenha sido assassinado, e aponta para um sério problema congênito, relacionado à sua herança como filho de dois irmãos de sangue. De acordo com Albert Zink, diretor do Instituto de Múmias e do Homem do Gelo, os resultados são baseados em mais de 2 mil scans digitais da múmia, o que permitiu obter uma análise detalhada do mapa genético familiar da dinastia de Tutancâmon. O túmulo de Tutancâmon foi encontrado no Vale dos Reis, no Egito, em 1922, graças ao trabalho do arqueólogo Howard Carter.
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