Visitantes do espaço


De olho no céu: quase 50 anos depois, José Marcos torce para que os viajantes voltem
Conheça a história de três crianças que tiveram contato com um extraterrestre no quintal de casa, na rua Conselheiro Lafaiete, Belo Horizonte, MG, em um dos mais importantes casos ufológicos do mundo.
Discos voadores vistos no céu; pessoas abduzidas; animais atacados por criaturas estranhas; gente que afirma até ter sido obrigada a manter relações sexuais com seres extraterrestres.
Os relatos são numerosos em todos os cantos do planeta. Boa parte pode até ser mentira, mas se você realmente acha que não existe vida inteligente fora da Terra, a experiência vivida por três crianças no quintal de uma casa na rua Conselheiro Lafaiete talvez possa mudar a sua opinião.
O comerciante José Marcos Gomes Vidal, de 56 anos, era uma das crianças. “Muita gente riu, mas naquela época, sem internet e sem TV, não havia como termos inventado uma história tão rica”, comenta. Mas, afinal de contas, o que teria acontecido a essas crianças?


De acordo com informações do Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados (Cicoani), um dos primeiros grupos ufológicos de Minas Gerais, e da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), que enviaram ufólogos para entrevistar as crianças, familiares e vizinhos, a história se passou numa noite de 28 de agosto de 1963.
José Marcos, então com 7 anos, estava na casa de Fernando Eustáquio Gualberto e Ronaldo Eustáquio Gualberto, irmãos, com 12 e 7 anos, respectivamente.
Depois de jantar, foram ao quintal pegar água em um velho tambor de gasolina, perto de uma cisterna, para lavar um coador de café. José Marcos se debruçou sobre o tambor enquanto os irmãos esperavam logo atrás.


Ronaldo percebeu que uma luz forte, vinda de um objeto esférico que flutuava acima de um abacateiro, iluminava o quintal. As laterais do objeto eram transparentes e dava para ver quatro seres dentro, sentados em banquinhos.
De repente, um dos tripulantes desceu lentamente por dois feixes de luz e caminhou em direção a José Marcos, que pegava água no tambor. Quando estendeu a mão para tocá-lo, Fernando pulou sobre o amigo, para protegê-lo.
Segundo as crianças, o alienígena vestia um macacão de cor castanha com revestimento enrugado no tronco, branco da cintura aos joelhos e botas pretas. Ele usava capacete transparente e tinha apenas um olho escuro e grande na testa. Todos eram cíclopes.  


Os garotos teriam relatado que o alienígena conseguira acalmá-los. Quando entraram em pânico, o visitante disse palavras estranhas, fez gestos e todos ficaram calmos.
“Se quisessem ter feito algo ruim conosco, teriam feito. Éramos só três crianças”, diz José Marcos. Depois de passar minutos na presença dos garotos, falar e fazer gestos, o alienígena retornou à nave, que voou até sumir no céu. 


Essa história só foi noticiada em 1965 pelo jornal O Diário, de Belo Horizonte, o que atraiu ufólogos de todo o mundo.
As crianças foram entrevistadas, juntas e separadas, e passaram por testes. Pais e vizinhos também foram ouvidos. Ademar Gevaerd, ufólogo e editor da revista brasileira UFO, ressalta a relevância do caso.
“O episódio é um dos mais importantes do Brasil”, afirma. Paulo Baraky Werner, fundador do Centro de Investigações e Pesquisas de Fenômenos Aéreos Não Identificados (Cipfani-MG), concorda.
“O Caso Sagrada Família engloba fatores que trazem credibilidade: foram três, e não apenas uma testemunha; houve observação de uma aeronave com quatro tripulantes e tentativa de contato verbal e físico”, diz.
“Além disso, mesmo passados mais de 40 anos, as testemunhas ainda mantêm a mesma história e nunca caíram em contradição.”


Hoje morando em outro bairro com sua mulher e três filhos, José Marcos sonha em repetir a experiência e deixa um recado para quem não acredita. “A casa do Senhor tem muitas moradas. A nossa é só uma delas. Por que ignorar as outras?”
Só na nossa galáxia, a Via Láctea, há bilhões de estrelas como o Sol, com planetas orbitando em torno delas, como a Terra faz. Por que existiria vida apenas aqui?


A pergunta fica para você refletir toda vez que olhar para o céu ou passar pela rua Conselheiro Lafaiete, 1.553, no Sagrada Família.



Fonte: Encontro

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