Um dos primeiros casos de contato com tripulantes de OVNIs ocorridos em território brasileiro
"O fato se deu em 12 de janeiro de 1953, às 13 hors (foto nº 11) e foi relatado pelo seu protagonista, Maurício Ramos Bessa, ao Sr. Eber Silvestre, irmão do nosso sócio da SBEDV, Elder Silvestre, que se mudou agora para Brasília. Foi Eber que localizou a testemunha e fez o interrogatório, assistido por nós em alguns dos pormenores. Maurício tem hoje 39 anos, é casado, sabe ler e escrever e trabalha no biotério em dos grandes hospitais do Estado da Guanabara, há 8 anos, tendo nascido aqui mesmo no Rio.
Santana dos Montes dista 3 horas, de automóvel, de Conselheiro Lafayette, e Maurício, depois do seu casamento (lua de mel?) hospedou-se na casa de um colono (parente de criação por parte da Senhora Henriqueta Nogueira de Almeida) da fazenda Guarará, que fica ainda uma légua e meia de Santana. Naquele dia tinha ido ao lugarejo para fazer compras, e na volta, saindo da estrada a meia légua, para atravessar o portão da fazenda, tomou um corte que abreviava bastante o caminho (n° 15) que conduzia através de terreno plano com capim (veja seta no desenho n° 12, de Maurício), perto de um estábulo de vacas e um bambuzal e eucaliptal, quando viu uma coisa luminosa, mais adiante, que o deixou surpreso.
Perdeu o objeto de vista devido ao terreno. Meia hora depois, já à distância de 6 metros, o viu pela segunda vez. Era um veículo menor que um Volks, de cor metalica, brilhante, a 1,30 m do chão, achatado embaixo, ovalado em cima. Ele ficou a observar. Estava agora a 2 metros do veículo, quando, após esperar 2 minutos, de repente, apareceu um vão quadrado, e, em um movimento basculante, uma porta de deslocou para cima. Duas personagens pularam para o chão, que naquele lugar não apresentava capim. Eles tinham roupa cor de chumbo, a qual porém brilhava como um metal, e tinham uma bola brilhante na ponta dos pés, acima do sapato (que parecia ter mais uma forma quadrada, conforme desenho n° 10, de Maurício). O disco deu um balanço para baixo, porém a porta não encostou no chão. Mesmo assim eles entraram no disco, apesar de não terem dado um pulo para cima. Maurício apenas achava que deviam ter prática. Não viu mais a porta fechar, nem o disco subir, porque a dor de cabeça estava tão forte, que nada mais via. Quando a pressão da cabeça de repente cesso, nada mais se via do disco. Foi para a casa com toda a naturalidade, nada mais sentindo no dia seguinte.
Entrando em pormenores, disso o Sr. Maurício, que dentro do disco, através da porta, tinha visto outro tripulante, mas todo imóvel, que parecia olhar para fora. A roupa deles parecia inteiriça; não parecia ter fecheclair, nem bolsas, nem bainhas, com as mãoes e dedos também ainda envolvidos no material individualmente. Até o pescoço e o rosto eram cobertos pelo materialm cm um buraco no meio do rosto, mas não viu os olhos. Os homens tinham 1,30 a 1,40m de altura e no peito, um quadrado brilhante de 3x5 cm aproximadamente. A cabeça parecia mais achatada em relação à nossa. Os movimentos dos homens eram mais rápids que os nossos, especialmente aquele que recolheu o barro. Foi ver depois o buraco no chão, que tinha uma profundidade de 5 cm com uma abertura circular de 3 cm. Não se viam entretanto pegadas dos homens no chão de barro seco. Não escutou conversa entre eles, mas um deles dirigiu-se com movimentos de cabeça ao outro, talvez umas três vezes. Maurício nenhuma pergunta fez a eles, por senti-los superiores À ele, mas achou que eles o convidaram para entrar no aparelho, porém, ficou com medo, sem saber o que responder. O céu daquele dia era nublado. Em 1954 relatou o acontecimento ao reporter do Globo, Homem Rodrigues.
Maurício Ramos Bessa, na época do contato
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Mapa da região onde o caso ocorreu
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