Armas feitas em impressoras 3D são uma polémica dos últimos anos que ganharam um novo capítulo recente. O estudante de engenharia mecânica James Patrick criou o PM522 Washbear, um revólver que é capaz de disparar oito vezes antes de precisar de recarga. Trata-se da primeira arma de repetição feita numa impressora 3D para consumidores.
A arma é praticamente toda feito na impressora 3D, excepto uma mola, hastes metálicas e a agulha de disparo, que servem como metais detectáveis, uma exigência governamental para que a arma seja perceptível por mecanismos de segurança. De resto, é feita de plástico ABS e nylon resistente.
O item que originou a polémica das armas feitas com impressora 3D foi a Liberator, criada por Cody Wilson. No entanto, era muito simples, permitindo apenas um único disparo antes de uma nova recarga, além da fragilidade. O projecto de Patrick permite a remoção do cilindro que pode abrigar 6 ou 8 cartuchos, permitindo ao utilizador trocar o cilindro sem precisar de fazer modificações na arma.
Quando está tudo no lugar, um elástico é ligado ao gatilho para fazer o cilindro mover-se e ser alinhado para o disparo. Puxar o gatilho permite que a agulha dispare a munição; em seguida, ao retornar o gatilho à posição inicial, o cilindro fica ligeiramente desalinhado propositadamente. Trata-se de uma medida de segurança para impedir disparos acidentais.
Como dito anteriormente, Patrick adicionou metal detectável ao projecto para se adequar às regulações de armas nos EUA. Resta saber se isso será o bastante para que o governo permita a sua ideia ou se as autoridades irão caçar o seu projeto online. Foi o que aconteceu com a Liberator em 2013: o projecto foi considerado irregular e proibido. Isso não impediu, claro, que o projecto fosse divulgado no submundo da Internet, como sites de pirataria.
Fonte: DD
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