Nova fotografia do universo mostra objetos cósmicos nunca antes vistos



O Observatório Europeu do Sul mostrou uma fotografia do universo mais profundo. Foram precisas 27 horas para captar a imagem.

Demorou vinte e sete horas mas o MUSE capturou uma fotografia que ajudará os cientistas a saber mais acerca de galáxias vastas e distantes. O MUSE não é a conhecida banda mas um espetrógrafo panorâmico que permite a recolha de novas informações acerca da distância, velocidade, composição e outros detalhes relacionados com galáxias. Sediado no Chile, o aparelho astronómico avançou com mais uma conquista na forma de imagem, comoconta a Business Insider.

Os dados disponibilizados pelo instrumento de última geração são em 3D e já permitiram que se medisse a distância de 189 galáxias e que se descobrisse quão recentes são. Roland Bacon – o principal investigador do instrumento – contou que passadas poucas horas de observação já tinham sido encontradas muitas galáxias.

A primeira imagem de profundidade foi há dez anos e desde aí que o contributo para o conhecimento de novas galáxias tem sido contínuo. As capacidades do MUSE são agora reconhecidas e os astrónomos planeiam treinar a perspetiva do instrumento noutras partes do céu.

“Estas pequenas e jovens galáxias, vistas como se tivessem 10 biliões de anos no passado, gradualmente cresceram e tornaram-se galáxias como a Via Láctea que vemos hoje” disse Bacon. Percebe-se o entusiasmo: o MUSE permite que o mundo veja mais de outros mundos. Para entender melhor do que se trata a fotografia e o instrumento, existe um vídeo disponível.

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